segunda-feira, 25 de agosto de 2008

E fa veramente paura...

Mais do que esquecer que tive um passado, gostaria de nao lembrar o tempo todo que tenho o futuro pela frente, esse futuro que me comprime os ossos e me priva de toda a mobilidade e serenidade durante os palidos segundos de presente que se esvanecem com o ar que me falta e me assusta porque penso: eu nao sei viver. E fa veramente paura.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Scene insolite

“Chi è che fuma in bagno?”
“Guarda che sono le formiche morte…”
“Siamo in centro Milano, non capisco tutta sta fauna qua in ufficio!”

“Cami, c’è un insetto schifosissimo giù in cantina con 10.000 zampe!”
“Che schifo! E io cosa faccio?”
“Io non lo uccido! Ho paura!”
Scendo con un pezzo di polistirolo A3 e il cestino dell’ufficio in mano.
“Ma cosa fai?”
“Beh, devo andare preparata.”
Nessuno mi segue. Eccolo, neanche tanto grande, ma con 10.000 zampe veramente!
Vado di là e lo schiaccio con il polistirolo. Povera bestia. Che schifo!!!

"Affrontare la quotidianità con positività...

"Lauraaa! Voglio andare al mareeeeeeee!!"
“No! Devi affrontare la quotidianità con positività!”, mi dice la Basilico.
Ha ragione. Da adesso in poi sarà il mio moto!
Spero soltanto di ricordarmelo ancora tra 5 minuti.
Uffa!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

“Anche se siamo presi da catene e carne da crocifissione...”

E então decidi dizer sim…

Ele foi pontual, fo gentil, me abriu a porta do carro e me pagou a bebida. Foi doce, foi engraçado às vezes, foi educado, foi humano...

E eu ria de suas brincadeiras e sorria... e me sentia feliz por desejar nao vê-lo de novo. Me sentia feliz por ser livre pra escolher ser sozinha. Me sentia abandonada, desamparada como alguém que esquece o caminho de casa e aos poucos esquece também o seu nome, seus dons, suas dádivas e seus sonhos. Me sentia quase feliz por não querer vê-lo novamente.

É hora de recolher meus pertences e me fechar na minha concha. É hora de enfrentar o passado para que o medo do medo não me faça fugir novamente. É hora de me olhar no espelho e tentar reconhecer o que sobrou de mim no meio dessa guerra que eu criei contra o mundo, no meio dessa revolta contra mim mesma, no meio dessa fortaleza de desilusão, no meio de toda a raiva que me faz fugir para não sucumbir à dor. Talvez eu deveria ir pro mar. Evaporar nas suas águas e precipitar nas rochas, nas pedras, na areia, nas conchas, no pôr-do-sol que eu já nem lembro mais como é feito.

Talvez eu deveria ir pro mar.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"nem que eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo..."



Navegaria o resto da vida por esse mar sò para sentir a liberdade (que muita gente chama de vento) que me acaricia a face e acalma o coraçao.